Um leiriense nunca perde o Castelo e o Lis de vista...
Mesmo quando viaja por aquém e além fronteiras
domingo, outubro 07, 2007
O Douro é uma paixão
Afinal, o Douro 'falou' mais alto e regressei às suas margens. Desci de Sabrosa ao Pinhão para fazer a marginal até à Régua; aqui chegado, meti-me num barco imitação dos rabelos, para um curto passeio Douro acima até à barragem de Bagaústre (e regresso, naturalmente).
Para variar, aqui fica mais uma nota gastronómica: esqueçam os preços e não percam um almoço no Douro In, em plena marginal da cidade. Garanto que não se arrependem! Que espectáculo de restaurante!
sábado, outubro 06, 2007
Um dia nas corridas
sexta-feira, outubro 05, 2007
Um dia... hic!... em branco
quinta-feira, outubro 04, 2007
Douro abaixo... Douro acima... Douro abaixo
Um comentário único: é imprenscindível fazer esta viagem, mas Outubro é um mês algo arriscado...
Gravuras encharcadas
Chuva, chuva e mais chuva! Para mais, é proibido usar chapéu de chuva durante a visita... O que valeu foi um impermeável que, previdentemente, faz parte do equipamento do carro.
Mesmo com chuva, a visita foi interessante, tendo eu escolhido a zona próxima de Castelo Melhor. Diz o guia que é a mais fácil de ver... Pelo menos é a que tem menor percurso a pé, o que é sempre uma vantagem.
Como não há fotos (a minha máquina não sabe nadar...), fiquem com uma foto tirada de Vila Nova de Foz Côa e com a necessária infromação gastronómica: quando forem para aqueles lados, perguntem onde fica o Restaurante Bruiço; não é fácil dar com ele, mas vale a pena procurar...
terça-feira, outubro 02, 2007
Por terras do Bandarra
segunda-feira, agosto 13, 2007
Notas de viagem - França 2007 (capítulo VIII)
O dia hoje rendeu. Sem chuva, com sol e calor, deu para ir aos Campos Elísios – ver que em França a Mercedes também faz saldos – voltar a Notre Dame e fotografar a Rua do Hélder.
Agora a bordo do TGV (!), e dando uso ao mp3, viajo ao lado de uma fulana que aposto ser portuguesa... Sentou-se e puxou de um livro; dois minutos depois desistiu da intelectualidade e desatou furiosamente a comer pistachios; agora adormeceu e deu para ver que anda a passear Amin Malouf – Les Identites Meuritrieres.
De resto a carruagem é dominada por adolescentes franceses – a caminho de férias – e espanhóis – de regresso de férias. A francesa que vai ao meu lado, do outro lado do corredor, até leva um gato.
Apesar de viajar de costas para o sentido de marcha, isto de andar de TGV não faz diferença para os outros comboios – só comprime os ouvidos nos túneis... Giro é o cheiro a queijo que vai chegando às minhas narinas... Como levo o saco aos pés vão pensar que não os lavo há eternidades.
Irún… transferência para o Sud-Express. Os bascos são umas bestas! Os bascos ou os ‘espanhóis’ que mandam nesta espécie de guarda fronteiriça… Senti-me transportado às filas de selecção dos SS na Alemanha nazi: passageiros para Portugal por aqui; passageiros para Espanha para ali. Quem demandava Espanha não foi sujeito a qualquer revista (pois… lá nem há terrorismo!); quem tinha Portugal como destino viu as suas bagagens passadas ao raio X (ou qualquer coisa semelhante) enquanto era submetido às maiores faltas de consideração pelos ‘guardas’ de serviço.
Passada aquela provação, o velho comboio constituiu um oásis, para o que contribuiu a simpatia de todo o pessoal. Parabéns à CP por isso, mas um cartão vermelho pelo material que coloca ao serviço daquela linha, porta de entrada em Portugal.
De resto, a viagem correu bem, mas o Sud-Express já não é o que era e gorou-se a minha intenção de viver o que sentiam os emigrantes de regresso a casa.
Notas de viagem - França 2007 (capítulo VII)
Paris, por estes dias, está cheia de espanhóis, italianos e, claro, japoneses... O jantar de hoje foi giro... Na mesa à minha frente, dois grupos de americanos comparavam imagens de telemóveis; à minha esquerda um casal de 'amigos' castelhanos curtia uma escapadela parisiense; à minha direita uma italiana carpia as mágoas de um noivo prepotente para outra – que suspeito familiar do dito cujo – que lhe ia aconselhando submissão. Se estes latinos soubessem quanto percebemos da sua língua, pediam o BI a quem estivesse nas proximidades…
A visita 'aérea' de Paris correspondeu às expectativas, salvo a chuva que me impediu de completar o percurso e, entre outras coisas menores, fotografar o 202 dos Campos Elísios...
Já fiz quase 800 fotos, mas desconfio que nem oito são dignas de registo.
Notas de viagem - França 2007 (capítulo VI)
Paris, finalmente. Um calor abrasador, e uma primeira conclusão; isto é uma sucessão de aldeias. Ninguém sabe onde é nada... Andei talvez uma hora à procura de uma rua. Até um tropa me mandou rigorosamente para o lado contrário... De resto... Os jardins das Tulherias, ao domingo, não são diferentes da feira de Leiria, a não ser talvez no multiculturalismo.
Quanto ao programa definido, o cruzeiro no Sena é sofrível e a vista das iluminações é fraca... Paris, cidade-luz é objectivamente um exagero e uma 'simples' imagem de marca.
Tudo bem. Isto é bom para intelectuais e novos ricos, mas revela bem a França... Um pais de parolos, tal como Portugal, que fez a sua 'grandeza' à custa de muitos outros... O obelisco da Praça da Concórdia – ‘o primeiro monumento de Paris – foi roubado no Egipto. O metro foi construído por portugueses. E hoje, tudo o que faz funcionar Paris é assegurado por imigrantes.
Mas vale a pena cá vir... Não só para conhecer, como para ficar a gostar mais de Portugal, como ainda para perceber o quão detestáveis são as cidades imperiais – Madrid é igual e, pelo contrário, Barcelona é amigável. é uma grande cidade à nossa escala.
Uma nota para o hotel; mais velho que o de Bayeux mas melhor: a casa de banho existe, tem ar condicionado e frigorífico. Ao lado é a CGD e à frente existe um restaurante madeirense...
Notas de viagem - França 2007 (capítulo V)
Notas de viagem - França 2007 (capítulo IV)
Quanto à visita guiada, vale a pena, claro, mas penso que eles inventam um bom bocado... Estou convencido que andei por sítios ‘importantíssimos’ que nem alemães nem aliados conheceram.
Notas de viagem - França 2007 (capítulo III)
O dia começou aparentemente mal, com um atraso de uma hora, mas tudo se compôs. Excepto o tempo, cinzento e sempre a ameaçar chuva. Que felizmente só caiu enquanto estive dentro do carro.
Vamos a ver se a pilha de queijos chega a casa em condições... Para já, uma das meninas do hotel foi simpática e emprestou um bocado de frigorifico. Ao contrário do animal que 'fez' de recepcionista da noite, que não fez nada para me ajudar a debelar uma terrível dor muscular.
Notas de viagem - França 2007 (capítulo II)
A viagem começou logo com uma contrariedade... Um Boeing em vez de um Airbus, mas tudo bem. A viagem foi boa, apesar de me parecer que podia ter trazido pára-quedas... Tenho ideia que sobrevoamos a Normandia. O pior foi depois... O transfer, com um argelino ao volante, demorou horas a deixar-me em St Lazare e ainda por cima o comboio saiu brutalmente atrasado; resultado... um dia perdido em transportes. O hotel não é mau de todo (apesar de ficar a léguas dos nossos três estrelas), o restaurante é bom, mas os preços escaldam...
Notas de viagem - França 2007 (capítulo I)
Este ano, todavia, a coisa ia correndo mal... Com tanto tempo para preparar tudo, esqueci-me de mudar o calçado; houve que voltar a casa, mas o taxista era tão lento – apesar de avisado – que apanhei o autocarro já à porta da garagem.
Notas de viagem - França 2007 (nota prévia)
Como é normal aqui, a ordem final será a inversa dos acontecimentos.
Fiquem bem.
terça-feira, fevereiro 20, 2007
Notas de viagem - Do presunto às brisas
Puxa! É muito mais longe de Chaves a Leiria do que daqui lá!
Não acreditam? É verdade! Para lá, fui directo (via Porto, Guimarães, Vila Pouca…). Para cá, fiz o mesmo caminho até Vila Pouca, depois segui para Vila Real, fiz um desvio para almoçar (já lá vamos…), voltei à A24, entrei na A25 até perto de Aveiro e depois, A1 até Leiria.
Como será óbvio, a diferença maior foi o desvio para almoçar… Escolhi Sabrosa, mais uma vez por indicação do José A Salvador: ele tem um guia (verdade que já de 2002/03) onde indica o ‘Solar’… Azar! O dito cujo já não existe… Prestavelmente, indicaram-me um outro, mas ‘aquilo’ não é um restaurante!
E perguntam vocês: ‘quem mandou um sportinguista militante deslocar-se à terra daquele que não se pode pronunciar o nome?’ É facto! Eu devia ter desconfiado que daquela terra não podia sair nada de jeito, mas que querem? Acreditei no Salvador (ops! Isto não era uma piada)…
Depois de três dias de descompressão (mesmo que com pequenos interregnos na segunda-feira), a viagem de hoje custou imenso a fazer: não há uma única área de serviço entre Chaves e a Mealhada! Não há onde parar, a não ser que se abandone a auto-estrada… Mas o percurso é genericamente bonito, especialmente quando se atravessa a zona da Régua: é pena não haver zonas de paragem, porque a paisagem vale a pena.
Mas somos, lamentavelmente, um país de costas para o turismo… A sinalização, para dar apenas o exemplo maior, é um desastre! Ou se conhece a zona, ou o mais certo é qualquer um perder-se.
Já agora, uma nota para o hotel: está ao nível da sinalização… as instalações são razoáveis, mas a comida é apenas sofrível e os quartos não são insonorizados… ouve-se tudo, o que é particularmente desagradável quando nas imediações ficam putos berrões!
E pronto! Consegui descansar, foi pena o tempo não me ter ajudado (principalmente para as fotos). E até consegui dar uma de Pacheco Pereira, com actualizações diárias! Um luxo…
segunda-feira, fevereiro 19, 2007
Notas de viagem - Do presunto à vitela do Barroso
domingo, fevereiro 18, 2007
Notas de viagem - Do presunto aos ‘bocadillos’
sábado, fevereiro 17, 2007
Notas de viagem - Do presunto às alheiras
sexta-feira, fevereiro 16, 2007
Notas de viagem - Chaves... longínqua Chaves!
sexta-feira, fevereiro 02, 2007
domingo, janeiro 28, 2007
Prontos! Sou eu...
O Liseo assume a autoria de três blogs, um para cada 'personalidade'.
domingo, janeiro 07, 2007
Notas de viagem - Trocar os vês pelos bês
Este fim-de-semana fomos à terra das bacas e dos vois…
O objectivo próximo era festejar o aniversário de alguém de lá imigrado para os nossos lados… Pode dizer-se, com toda a propriedade, que cumprimos esse primeiro objectivo e também o secundário, o terciário e por aí fora. Tão por aí fora que houve quem quase conseguisse chegar com o dedo ao que comeu e, principalmente, ao que bebeu.
Sem entrar em pormenores mais íntimos – como por exemplo quem foi – pode dizer-se, para memória futura, que a coisa correu bem. Tão bem, tão bem, que o FCP até perdeu em casa com uns ‘mouros’ de quem ninguém ouvia falar praí há 30 anos!!!
Em primeiro lugar – e para começar pelo princípio, como todas as crónicas – a viagem: de comboio a partir de Pombal. Bom… de comboio foi um dos convivas! Os outros, em respeito à verdade, foram de bar!...
Lá chegados, ala para o hotel com a primeira ‘lição’: pois não querem saber que havia no grupo quem nunca tivesse visto as amigas da Carolina em trabalho? Ah pois!
Arrumadas as ‘malas’, primeira etapa da visita: O Solar do Vinho do Porto – já com a equipa aumentada – onde a malta deparou com uma vista soberba, um empregado muito para cima de mal-educado e um Vinho do Porto tão bom que até convenceu infiéis…
A segunda etapa, por acaso, provocou a segunda nódoa… Fixem este nome: Cervejaria Galiza… come-se bem, bebe-se bem, atendem bem e 'somam' ainda melhor!
Já com os estômagos devidamente aconchegados, lá fomos até ao cais de Gaia fazer horas para o jantar (que seria, para variar, muito depois da hora marcada…). O bar onde nos acolhemos – e aumentámos o grupo – era ‘tipo Galiza’: um vinho do porto (assim mesmo, em minúsculas) mais caro que o Vinho do Porto ingerido pouco antes…
E agora, senhoras e senhores…, o jantar: Aqui sim! Aqui a coisa correu mesmo bem – com o grupo novamente aumentado com ‘meia dúzia’ de indígenas: bom serviço, boa bebida, muito boa comida, excelente cenário e a tentativa de duas ‘penetras’ se misturarem… eventualmente para, enfim…, serem, quem sabe?..., penetradas. Seria mesmo? Pelo menos parecia…
Com parágrafo próprio, para devido registo, fixem este nome: Restaurante D. Tonho, logo à direita quando se sai do tabuleiro inferior da Ponte D. Luís em Vila Nova de Gaia.
O regresso ao Porto foi a pé, pela dita cuja. Quanto ao resto da noite… houve desistências, abandonos e outras desgraças cujos efeitos seriam perfeitamente visíveis no dia seguinte…
Pois! O dia seguinte… Quanto ao dia seguinte, o melhor mesmo é ele ficar reduzido à ilustração acima!