domingo, outubro 30, 2005

Notas de viagem - Termas 2005 (capítulo III)

S. Pedro do Sul, domingo, dia 30 de Outubro
O fim-de-semana propriamente dito foi uma animação: chegou montes de gente (curiosamente também na casa dos 20 e muitos, 30 e poucos), juntaram-se grupos familiares...
O ambiente mudou bastante relativamente à véspera e manhã de sábado. E houve até direito a jantar especial, com música, castanhas e jerupiga...
Hoje ao almoço, então, foi o máximo: os velhos a falarem alto de um lado, criancinhas a correr e aos gritos do outro... E outra vez ementa especial: desta vez, buffet... De para perceber que alguns não faziam a mínima ideia de como aquilo funciona...
Depois do repasto, começou a debandada e o tempo melhorou qualquer coisa, mas não vou arriscar apanhar uma molha nem me apetece andar de ‘pingómetro’...

Notas de viagem - Termas 2005 (capítulo II)

S. Pedro do Sul, sábado, dia 29 de Outubro
'Cheirava-me' que seria assim, e a coisa confirmou-se. Nestes hotéis de termas, por mais ou menos estrelas que ostentem (este tem quatro), o ambiente tende para uma grande familiaridade entre hóspedes e entre estes e os funcionários do dito cujo. Mas é giro: muita terceira idade, gente claramente com posses, viajada e que fala alto e circula indiscrimidamente entre as mesas, partilhando o pão e o vinho...
Quanto ao SPA, a verdade é que a coisa parece funcionar: gente simpática e prestável e uns 'exercícios' que, de facto, relaxam (pelo menos para já...).
A única coisa chata, por agora, é o mau tempo! Vem um gajo carregado de máquinas fotográficas, teleobjectivas e essas coias, e apanha chuva, mesmo chuva!
Hoje parecia que não ia chover, arranquei para a povoação com o saco respectivo e regressei 'a toque de caixa' para não me encharcar completamente.

Notas de viagem - Termas 2005 (capítulo I)

S. Pedro do Sul, sexta-feira, dia 28 de Outubro
A coisa andava 'preta' (perto de um ano sem férias...), por isso decidi-me: há que aproveitar o fim-de-semana artificialmente comprido (e mais a mudança da hora...) para uns dias de descanso.
Já há algum tempo que andava com vontade de experimentar aquela coisa do SPA, de modo que foi agora!
Destino: São Pedro do Sul e um hotel de quatro estrelas marcado com apenas 48 horas de antecedência (tal foi a hesitação sobre o destino e os preços).
Viagem chata, feita de já de noite por obra e graça de complicações profissionais inesperadas (e evitáveis, já agora). Mas tudo está bem quando acaba bem, e cá cheguei ao destino, a tempo de um jantar semi-tardio e de marcar o programa anti-stress que, afinal de contas, foi a razão da escolha.
As primeiras impressões são boas, mas isso tudo fica para os próximos capítulos.

domingo, janeiro 30, 2005

Uma noite bem passada


Era uma vez...
Era uma vez quatro amigos (e mais dois) que se juntaram para uma excursão à 'Festa do vinho novo', em Ourém. Foi sábado, como podia ter sido sexta-feira ou mesmo domingo. O dia, na verdade, não interessa muito.
O que interessa, meus amigos, é contar o que por lá se viu, viveu, comeu e bebeu (a ordem dos factores é arbitrária, naturalmente).
Comecemos, então, pelo princípio. E o princípio foi um euro para entrar, com direito a copo de provas e tudo. Nada mau! Depois, dentro de um pavilhão (aquecido!), dezenas de stands, mais pequenos uns que outros, onde se representavam produtores de vinho, associações locais, indústrias mais ou menos relacionadas com a vinha e o vinho e, até, uma 'esquadra' da PSP. Noutra nave, três restaurantes e a Escola Profissional de Ourém tratavam dos estômagos e um palco (melhor, quem o ocupava) dava cabo dos ouvidos. Adiante...
Aquele tal grupinho de quatro (mais dois) amigos ainda se aguentou a provar um primeiro vinho, no caso alentejano (vá lá saber-se como é possível que uma festa para glorificar a produção local permita a oferta de néctares de outras paragens...).
Mas era perigoso estar para ali a beber sem meter nada no estômago, de modo que a malta resolveu trocar o que seria a ordem natural das coisas e... ala para o 'comedouro'. Escolheu-se a Escola Profissional, numa opção que se viria a revelar correcta.
Logo a 'abrir', porque a recepção foi excelente. Depois, porque o serviço era mesmo profissional. E, principalmente, porque a morcela, o chouriço e os queijos eram fantásticos. O vinho, supostamente o palhete local, aguentou-se bem (lamente-se apenas o frio) e os pratos de substância (como se ainda fossem necessários...) não desiludiram. Cabe aqui o primeiro elogio sério: tirando a má companhia do ensaio do grupo que actuaria mais tarde, foram umas (longas) horas bem passadas.
Estômagos reconfortados, foi então tempo de uma ronda de provas. Na Quinta de S. Gens, um bom tinto, mas 'escaldante': então não é que pedem dez (!) euros por cada garrafa? Passam-se... E o grupo passou à frente... à Quinta de Montalvo, produtor já conhecido de um dos 'excursionistas'. Surpresa total! Um espumante fantástico (de Fernão Pires e a 6.5 euros a garrafa), um branco muito bom e um enólogo atencioso, simpático, conversador e conhecedor.
Depois (muito depois, diga-se) a maioria do grupo (por acaso os não condutores) resolveu dar uma de consciente... pois é: foram soprar no balão. E se o balão inchou... Após as inevitáveis lições de moral do chui de serviço, concluiu-se que afinal a máquina estava avariada (aqui para nós, deve ter acusado menos do que devia...)!
Ok! Tudo visto e provado na festa, ala para os Castelos e para... exacto!: a ginja. Bebeu-se-lhe bem, viram-se as paisagens nocturnas, deu-se uma volta pelo povoado e toca a regressar a 'casa'. Mas (há sempre um 'mas' nestas coisas), instalou-se uma tal de dor de cabeça em cinco dos seis que não houve outro remédio que uma deslocação à farmácia. Ops! À Pharmacia, onde as aspirinas têm uma bela cor amarela com espuma branca no cimo...
A noite continuou mas, sobre isso, os caros leitores não têm nada a ver nem a saber.
Fiquem-se apenas, o que já não é nada mau, com a conclusão: até pró ano em Ourém, se houver mais festa.

quinta-feira, janeiro 27, 2005

A minha Lomo é um espectáculo


Neste Natal, dei-me a mim próprio uma fantástica Lomo LC-A. Para quem não sabe, é uma máquina fotográfica made in URSS (é mesmo, vinha com garantia e tudo...).
Por acaso, chegou-me às mãos - via e-bay e directamente de Kiev - com um pequeno problema no obturador, competentemente resolvido em Lisboa com o inestimável apoio da minha amiga helénica.
Vejam só um pequeno exemplo, uma das primeiras fotos que tirei, enquanto aguardava um estupidamente atrasado comboio que nos trouxe de regresso a casa.
Estou contente, pois claro!

Notas de viagem - Barcelona 2004 (actualização)

Finalmente decidi-me!
A partir de agora, além de lerem a minha 'brilhante' crónica de viagem em 18 capítulos - é favor começarem do fundo do blog e irem subindo... - , têm ainda direito a uma 'fabulosa' colecção de oito fotos desses inesquecíveis dias.
Não percam...