quarta-feira, agosto 13, 2008

Notas de viagem - Espanha 2008 (Capítulo VI)


Até ao meu regresso
(Dia 19 de Julho – sábado) Último dia... Abri, finalmente, com visita à Sinagoga; um espaço minúsculo, com gente pouco simpática para os dois euros que pedem como ‘esmola’... E a contrastar com a simpatia da troca de mails.
Para acabar o programa, duas repetições que tiveram novidades - na Casa Batlló, agora chega-se ao telhado e às chaminés; no La Boqueria, e inexplicavelmente, só agora descobri a famosíssima tasca do Pinotxo e o próprio em pessoa, que me aviou duas tazas de um excelente cava. Aquilo é um lugar normal do mercado, entre vendedores de fruta, que tem um movimento descomunal; estava tanta gente quando o localizei e tinha tanta fome, que fui comer um bocadillo a outro lado... Quando voltei, simplesmente já não havia sequer uma ‘botifarra’...
E pronto. Esta coisa acaba no aeroporto, a fazer horas para vueling ate Lisboa no meio de um mosquedo infernal; não me lembro de Espanha com tanta mosca - será da seca?

Notas de viagem - Espanha 2008 (Capítulo V)


Barcelona sempre
(Dia 18 de Julho - sexta-feira) Sexta-feira começou com uma visita guiada ao Liceu, com um guia entradote, mas que conhece a casa como as mãos... Lamentavelmente não deixam fotografar a sala. A zona técnica deve ser espectacular... Tem quatro palcos o dito cujo desce 20 metros e sobe 40... É a altura da coluna de Colombo, ao fundo das Ramblas...
Do Palau Güell só se vê a cave, porque está em obras e Montjuic não merece mais que meia hora...
Bonito foi depois de 'almoço' no metro em Drassanes... Se não fosse tão desconfiado, a carteira tinha ido... Obra de um casalinho bem disfarçado - ela até ia de mapa na mão - mas razoavelmente inexperiente.
Também já cumpri a obrigação de visitar a Sagrada Família...
A Ruta Modernista é uma excelente lição, mas é extenuante. Andam-se quilómetros, a um ritmo muito vivo, sem hipótese de descansar as pernas. O fim é muito perto de coisa nenhuma e a guia não percebia nada de transportes públicos...
Duas notas à margem - esta cidade está cheia de ‘paulos agostinhos’... Todos falam ao telemóvel e falam tão alto como ele; os japs são como os marinhotos - quatro gajos oito câmaras...
Noite excelente, começada com um episódio engraçado - a guia do Bus Turistic nocturno lembrava-se do ‘maluco’ português (eu mesmo) que tinha marcado lugar em Maio. O circuito é bem conseguido, apesar de ser difícil fotografar; de qualquer maneira, só pelo espectáculo das fontes mágicas já valia a pena. Vamos a ver como saem as fotos...

Notas de viagem - Espanha 2008 (Capítulo IV)


Património da Humanidade
(Dia 17 de Julho - quinta-feira) O primeiro dia a sério acordou chuviscoso, mas secou depressa, apesar de não haver sol. Já alterei o programa - vou mais tarde para Tarragona e já fui ver o Mercado de St Catarina. Arquitectonicamente é muito interessante, mas no resto não se compara com o La Boqueria. Agora flano até a hora do comboio…
As bilheteiras da Renfe funcionam pior que toda a CP junta e mais a Refer… É verdadeiramente insuportável demorar uma hora para comprar um bilhete.
Tarragona foi fixe, mas ainda bem que fui mais tarde, porque há pouco para ver além dos restos romanos. O Ramon foi um excelente guia e merece um mail de agradecimento. A cidade em si, e pelo que tive oportunidade de ver, é pouco interessante, um bocado acidentada morfologicamente, o que cansa imenso! Mas o que sobrou de Tarraco é fantástico e justifica bem que a cidade seja (toda ela!) Património da Humanidade.

Notas de viagem - Espanha 2008 (Capítulo III)


Barcelona me mata
(Dia 16 de Julho - quarta-feira) Porra. Para fazer férias de jeito tem que se gastar muito dinheiro. Este AVE a caminho de Barcelona parece a Linha do Oeste há décadas misturado com interail... Que balbúrdia. Mas anda à tabela.
De facto, há vidas mais baratas... Mas efectivamente não prestam. Uns copos na Plaça Catalunya ao fim da tarde e um grande jantar no Palau de Mar - no caso no Cal Pinxo - são inolvidáveis. Mas para cima de caros.

Notas de viagem - Espanha 2008 (Capítulo II)


Através da Expo Zaragoza
(Dia 15 de Julho- terça-feira) O espaço da Expo está excelente, com edifícios belíssimos, limpeza sem reparos e boa presença de segurança. Mas é impensável visitar alguns pavilhões – Aquário, Espanha, Japão, França, Aragão e alguns asiáticos. Em contrapartida, China e Portugal nem moscas...
Não percebi o interesse de Portugal vir aqui mostrar rios espanhóis, ainda por cima quando a gestão dos seus caudais não é absolutamente pacifica. Do alto da minha ignorância, penso que devíamos mostrar qualquer coisa mesmo nossa; a produção de energia a partir das ondas ou mesmo os polis enquadravam-se melhor no tema - água e desenvolvimento sustentável. Aliás, Lisboa está presente pela 'reconciliação' com o rio...
Do que vi, aconselho os pavilhões das energias naturais, da seca e das cidades com água - precisamente onde figura Lisboa.
Dá a ideia que Zaragoza não ligou muito à Expo... Obras por todo lado, pó e barulho com muita fartura. Também têm muito a aprender quanto ao turismo... E há moscas com fartura.

Notas de viagem - Espanha 2008 (Capítulo I)


Por terras de Aragão
(Dia 14 de Julho - segunda-feira) Zaragoza é verdadeiramente uma ilha - rodeada de água por todos os lados... Incluindo por baixo e por cima…
Andar no AVE é excelente, mas as bilheteiras funcionam ao ritmo devagar, devagarinho ou paradas... Demora mais tempo a comprar os bilhetes que a fazer a ligação Barcelona/Zaragoza.