segunda-feira, agosto 13, 2007

Notas de viagem - França 2007 (capítulo VI)

Paris, finalmente. Um calor abrasador, e uma primeira conclusão; isto é uma sucessão de aldeias. Ninguém sabe onde é nada... Andei talvez uma hora à procura de uma rua. Até um tropa me mandou rigorosamente para o lado contrário... De resto... Os jardins das Tulherias, ao domingo, não são diferentes da feira de Leiria, a não ser talvez no multiculturalismo.
Quanto ao programa definido, o cruzeiro no Sena é sofrível e a vista das iluminações é fraca... Paris, cidade-luz é objectivamente um exagero e uma 'simples' imagem de marca.
Tudo bem. Isto é bom para intelectuais e novos ricos, mas revela bem a França... Um pais de parolos, tal como Portugal, que fez a sua 'grandeza' à custa de muitos outros... O obelisco da Praça da Concórdia – ‘o primeiro monumento de Paris – foi roubado no Egipto. O metro foi construído por portugueses. E hoje, tudo o que faz funcionar Paris é assegurado por imigrantes.
Mas vale a pena cá vir... Não só para conhecer, como para ficar a gostar mais de Portugal, como ainda para perceber o quão detestáveis são as cidades imperiais – Madrid é igual e, pelo contrário, Barcelona é amigável. é uma grande cidade à nossa escala.
Uma nota para o hotel; mais velho que o de Bayeux mas melhor: a casa de banho existe, tem ar condicionado e frigorífico. Ao lado é a CGD e à frente existe um restaurante madeirense...

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