terça-feira, fevereiro 20, 2007

Notas de viagem - Do presunto às brisas


Puxa! É muito mais longe de Chaves a Leiria do que daqui lá!
Não acreditam? É verdade! Para lá, fui directo (via Porto, Guimarães, Vila Pouca…). Para cá, fiz o mesmo caminho até Vila Pouca, depois segui para Vila Real, fiz um desvio para almoçar (já lá vamos…), voltei à A24, entrei na A25 até perto de Aveiro e depois, A1 até Leiria.
Como será óbvio, a diferença maior foi o desvio para almoçar… Escolhi Sabrosa, mais uma vez por indicação do José A Salvador: ele tem um guia (verdade que já de 2002/03) onde indica o ‘Solar’… Azar! O dito cujo já não existe… Prestavelmente, indicaram-me um outro, mas ‘aquilo’ não é um restaurante!
E perguntam vocês: ‘quem mandou um sportinguista militante deslocar-se à terra daquele que não se pode pronunciar o nome?’ É facto! Eu devia ter desconfiado que daquela terra não podia sair nada de jeito, mas que querem? Acreditei no Salvador (ops! Isto não era uma piada)…
Depois de três dias de descompressão (mesmo que com pequenos interregnos na segunda-feira), a viagem de hoje custou imenso a fazer: não há uma única área de serviço entre Chaves e a Mealhada! Não há onde parar, a não ser que se abandone a auto-estrada… Mas o percurso é genericamente bonito, especialmente quando se atravessa a zona da Régua: é pena não haver zonas de paragem, porque a paisagem vale a pena.
Mas somos, lamentavelmente, um país de costas para o turismo… A sinalização, para dar apenas o exemplo maior, é um desastre! Ou se conhece a zona, ou o mais certo é qualquer um perder-se.
Já agora, uma nota para o hotel: está ao nível da sinalização… as instalações são razoáveis, mas a comida é apenas sofrível e os quartos não são insonorizados… ouve-se tudo, o que é particularmente desagradável quando nas imediações ficam putos berrões!
E pronto! Consegui descansar, foi pena o tempo não me ter ajudado (principalmente para as fotos). E até consegui dar uma de Pacheco Pereira, com actualizações diárias! Um luxo…

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