sexta-feira, julho 30, 2004

Notas de viagem - Barcelona 2004 (capítulo XVIII)

Em jeito de epílogo
A "segurança à moda de Espanha" é de gargalhada! Um gajo parte de Lisboa sem qualquer revista ou exame à bagagem e sai na estação de Chamartin, em Madrid, com todo o à-vontade. Umas centenas de metros depois, entra em Atocha e parece chegado ao Médio Oriente... Passa a bagagem pelo raio-X (ou lá o que é), passa a pessoa por aquelas coisas que apitam sempre...
Depois... rigorosamente mais nada, nem em Barcelona nem em Madrid. Fiquei com a ideia de que eles (como nós...) dão muita importância às aparências...
Portugal esteve quase diariamente nos jornais espanhóis: primeiro, por causa do Euro, depois por ter perdido o Euro e o Sampaio ter condecorado a malta toda. A "crise" política também deu algumas páginas, com o Durão e o Santana a dominarem as atenções. E o Deco ainda deu uma ajuda...
Os barceloneses andam preocupados com um certo sub-mundo que os está a invadir e os leva a questionar o próprio modelo de promoção turística. E a verdade é que me senti menos seguro nas ruas do centro histórico: bandos de gajos e gajas, sujos e com aspecto de drogados e bêbados, acompanhados de grandes cães... a coisa não deve estar fácil por lá.
Por fim... algo verdadeiramente mau: Os gajos do PSOE deram um lugar na comissão directiva nacional a um qualquer gay, que veio muito inchado para os jornais dizer que era um momento histórico. Daaaaaa... Só porque o Portas é de direita não há razão para o limpar da história: aliás, podiam encontrar-se os dois em Olivença (ou Olivenza?) para a cimeira gaybérica do chorizo...

Notas de viagem - Barcelona 2004 (capítulo XVII)

Lisboa, quinta-feira, dia 8 de Julho
A "chafurdice" revela-se em todo o seu esplendor! Sai-se de Barcelona por uma estação limpa e organizada, passa-se por Madrid, onde se mantém a limpeza e aumenta a oferta de equipamentos, para chegar a Santa Apolónia, que parece um apeadeiro espanhol...
Pior ainda quando se entra no terminal da Rede Expressos: nada, nada! Nem o quiosque dos jornais abre antes das 9:30 horas...

Notas de viagem - Barcelona 2004 (capítulo XVI)

Madrid-Lisboa, quarta para quinta-feira, dias 7 e 8 de Julho
Estas viagens de comboio nocturno são porreiras. Um gajo aprende a ressonar em montes de línguas... Que concerto!
Durante a noite, veio-me à ideia "A cidade e as serras", Zé Fernandes e o Jacinto. "Ah é Portugal? Cheira bem" e "Vês? Não há como Paris", por esta ordem, inversa à do Eça de Queiroz. De facto, depois de apenas cinco dias, não deixa de saber bem regressar a casa, mas Portugal é de facto uma "chafurdice"...
Querem ver? Na viagem inversa (Lisboa-Madrid) a verificação dos bilhetes é feita por dois fiscais: um da CP e outro da Renfe. Para cá, os gajos da Renfe verificam à saída de Madrid e os da CP acordam a malta às 6 da manhã (espanholas ainda por cima)... Depois, a partir do Entroncamento, o "Lusitânia comboio hotel" (ou Talgo tren hotel?) transforma-se num suburbano, com gente a entrar que se conhece toda, incomoda, à procura de lugar, quem tenta dormir, gente que não se cala (nem os respectivos telelés). Porra! A CP não podia, ao menos, atrelar uma carruagem para esta fauna?

Notas de viagem - Barcelona 2004 (capítulo XV)

Madrid, quarta-feira, dia 7 de Julho
Chegada ao fim da tarde, a tempo de ser assediado na rua por dois marginais que me ofereceram nem sei o quê e me puseram a andar dali o mais depressa possível. Tempo ainda para ver uns gajos de bandeiras gregas pelas costas e para comer mais uma sandocha de presunto.
Ala para a estação, tentar jantar – pessimamente mal -, levantar a bagagem e instalar-me no comboio. Azar! Atrás de mim, um japonês (ou lá o que era...) bebé berrou até perto das 2 horas, perturbando a leitura e a tentativa de sono

Notas de viagem - Barcelona 2004 (capítulo XIV)

Escorial, quarta-feira, dia 7 de Julho


Outra romagem a sítios já visitados. Estivera ali há cerca de 40 anos e há quatro, num 15 de Agosto tórrido, sem máquina fotográfica e sem pachorra para me colocar na fila para a visita.
Agora, em "excursão" organizada e com máquina, a coisa correu bem e voltei a percorrer os salões do monstruoso mosteiro/palácio que o nosso Felipe I (segundo deles) mandou construir para celebrar a fé católica e o império castelhano.
Pude até ver (e fotografar) as sepulturas dos nossos três reis "malditos" e suas respectivas consortes (sabe-se lá...). Descobri até um túmulo de uma infanta (filha do Felipe II de Espanha) cujas armas ostentam metade do escudo português

Notas de viagem - Barcelona 2004 (capítulo XIII)

Vale dos Caídos, quarta-feira, dia 7 de Julho

A visita ao Vale dos Caídos foi muito interessante. Já tinha estado ali há cerca de 40 anos e lembrava-me perfeitamente das linhas gerais do sítio. Nesse tempo, claro!, não estava lá o túmulo do Franco e também não contavam a história de um monumento aos mortos da Guerra Civil construído para honrar os franquistas com recurso a mão-de-obra escrava dos prisioneiros do lado republicano (esta parte era, à época, completamente 'desconhecida'). Visto assim, o sítio é ainda mais perturbante


Notas de viagem - Barcelona 2004 (capítulo XII)

Madrid, quarta-feira, dia 7 de Julho

Definitivamente, não faço as pazes com Madrid: não gosto mesmo, é uma cidade que oprime, cheia de edifícios monstruosamente grandes. E os autóctones não ajudam: creio que pensam ser tão grandes como os edifícios...
Manhã gasta a conhecer um pouco mais da cidade, num esquema semelhante ao "Bus turistic" de Barcelona, mas com menos qualidade, apesar de indicações (by phones) em Português do Brasil.
Depois de um almoço de sandes (de um presunto fabuloso...) – a zona das Portas do Sol parece o reino do presunto: ele tem palácio, museu, casa, sei lá... – nova visita guiada, ao Escorial e ao Vale dos Caídos. A caminho da agência que promovia a viagem, deixei um taxista basbaque: nas Portas do Sol, abro a porta do carro e peço-lhe para me levar à Praça do Oriente (de manhã tinha lá passado e fiquei com a ideia que era bem longe e pelo metropolitano tinha que mudar de linha duas vezes...): o homem olhou para mim e perguntou-se se eu sabia onde era. Obviamente não sabia e ele lá me apontou uma rua em frente e disse que era aí a 200 metros, no fim daquela rua...

Notas de viagem - Barcelona 2004 (capítulo XI)

Barcelona, terça-feira, dia 6 de Julho
Regresso a Barcelona, com passagem pelo hotel a recolher a bagagem, tempo para enganar a fome e fintar os pingos de chuva, e ala para a estação. Cheguei cedo – desesperadamente cedo... – de maneira que resolvi jantar 'a sério', pois comer no comboio é mais caro que o "Tromba rija"... À cautela (nunca vou esquecer o roubo da máquina fotográfica há quatro anos...) antes depositei saco e mochila num "cofre": 4.5 euros é muito mais barato que qualquer bagagem roubada...
No comboio – cheio – calhou-me, do outro lado da coxia, um casal de velhos furibundos por viajarem de costas: "só no terceiro mundo", dizia a mulher. O curioso é que, algures no meio da viagem, ficaram vagos bancos virados para a frente mas eles não mudaram: ela, aliás, ressonava largo e sonoro...


Notas de viagem - Barcelona 2004 (capítulo X)

Figueres, terça-feira, dia 6 de Julho

Sendo 2004 "ano Dali", era incontornável uma visita a Figueres e à casa-museu Dali-Gala. O edifício é horrível, implantado numa praça do tamanho do Largo do Gato Preto... E o museu uma seca razoável: não gosto do género Dali e ainda por cima andava lá por dentro um mar de gente, com muitas criancinhas a melgar.
Como já podia dizer que lá tinha estado, a partir de certo momento a visita foi orientada pelas indicações "exit", até me encontrar cá fora, rumo à exposição de jóias do dito cujo. Aí sim, vale a pena gastar tempo, que o Dali desenhou coisas perfeitamente fabulosas...
Depois, tempo para ir mandar uns postais, comprar uns recuerdos e observar a fauna: resmas de gente (até portugueses... no melhor do nosso vernáculo) em fila interminável à espera de entrar.
Figueres é uma cidade (?) absolutamente desinteressante, dando ideia de viver exclusivamente nos 20 metros que circundam a casa-museu

Notas de viagem - Barcelona 2004 (capítulo IX)

Girona, terça-feira, dia 6 de Julho

É uma cidade simpática, Girona. Atravessada por quatro rios, um deles oferece uma paisagem algo semelhante ao que poderia ser Leiria na zona das Ruas Tenente Valadim e de Tomar. As casas erguidas sobre as margens do rio estão pintadas de várias cores, contrastando, de forma alegre, com uma água cinzenta e cheia de sujidade (não sei se também poluída como a do Lis...).
O rio é atravessado por várias pontes, uma das quais tem "assinatura" Eiffel, que permitem um trânsito a pé entre zonas fechadas ao tráfego automóvel.
Às 10h30 começou uma visita guiada que nos devia levar a conhecer, entre outras coisas, a zona antigamente ocupada pelo bairro judeu, um dos mais importantes da Catalunha. A guia, uma "cinquentona avançada" e simpática, ofereceu-nos a perspectiva histórica da cidade desde o tempo dos mouros (pelo menos).
Uma coisa não percebi (e não percebo em muitas destas visitas guiadas): por que razão, se o bairro judeu foi assim tão importante, essa realidade fica quase como se fosse uma nota de rodapé?... Visitámos igrejas, observámos as muralhas, mostrou-nos ao longe os "banhos árabes" e, no fim, lá nos levou ao "Call": nem 20 minutos... A história parece resumir-se ao período e factos da era cristã: tudo o mais são as tais notas de rodapé.
Acabada a visita guiada, tempo ainda para uma visita que me levou a uma praça que podia inspirar Câmara e comerciantes para transformar a Rodrigues Lobo. Restaurantes, bares de tapas, movimento constante. O almoço foi ali mesmo e comi uma das melhores refeições, ainda por cima a um preço simpático


Notas de viagem - Barcelona 2004 (capítulo VIII)

Barcelona, segunda-feira, dia 5 de Julho
Manhã chuvosa, que põe em risco a visita motorizada "Bus turistic" à cidade ('revisão da matéria dada', pois claro...). Almoço na Barceloneta, para comer mais peixe: dentro de 'casa' porque começou mesmo a chover. À minha frente, quatro "frieiras", sentadas duas a duas: numa mesa, duas espanholas batem-se - e ganham! - com duas monumentais doses de mariscada (o que lhes valeu foi a salada que comeram antes...); noutra mesa, dois japoneses (pois, eles estão em toda a parte...) que despacham uma pratada de peixinhos fritos e uma imensa paella.
O quê? Mais qé frô? Este eu conheço de Leiria...
Se havia dúvidas, ficam desfeitas: as mais belas andam pela cidade, as outras vão para o Fórum.
À noite, na "viñeria", para o último copo: caem três pingos de chuva e, vindos do nada, surgem dois marroquinos a vender chapéus de chuva!
Porra! "Preço de ocasião" na Americana significa esferográfica sem carga. A Laura Esperança e a família são responsáveis pelo fracasso desta obra prima de literatura de viagem. Como é que posso tomar notas?...

Notas de viagem - Barcelona 2004 (capítulo VII)

Barcelona, domingo, dia 4 de Julho, algures no Bàrri Gotic, tarde na noite
Uma bebedeira ambulante vestia uma camisola do Cristiano Ronaldo e um cachecol da Grécia... Numa mão um litro de cerveja, na outra uma bicicleta: não fossem os amigos e o Portugal-Grécia tinha-se estatelado!

Notas de viagem - Barcelona 2004 (capítulo VI)

Barcelona, domingo, dia 4 de Julho, recinto do Fórum
"Cafè i sucre de comerç just" (vêem como é fácil perceber catalão?...) é a mensagem dos pacotinhos de açúcar para o dito cujo café: abaixo a Delta e a Camelo, a Sical e a Nestlé (pois... nenhuma é espanhola...), vamos ajudar os países produtores! Deve ser por isso que se vêem quiosques da Coca-cola e da Estrella Damm (uma das cervejas espanholas). Já agora, o tal comércio justo pôs o café a um euro...
Em cima da hora de almoço, uma grande concentração à frente do ecrã gigante lembrou-me que havia Grande Prémio e... claro! a final do Euro (que percebi seria ali transmitida). E foi giro ver de longe - à sombra e com uma cerveja na mão - a debandada espanhola quando o Alonso foi passado pelo Shumacher.
A meio da tarde, enquanto deitava abaixo uma sandocha (e uma cerveja), vi uma coisa notável: chega uma mãe, a sua filha e um filho, este em cadeira de rodas; aviam-se no bar, sentam-se ao meu lado (o gajo saiu da cadeira de rodas) comem e levantam-se para ir embora... com a rapariga na cadeira de rodas e o gajo a empurrar! Garanto que só tinha bebido três cervejas até essa hora e já tinha suado pelo menos quatro!
O espectáculo do "El Gigante de los 7 Mares" foi muito bom, principalmente pela exibição dos acrobatas. Agora... há que fazer horas até à hora do Portugal-Grécia e do espectáculo nocturno "Mover el Mundo (Omkarakala)".
Uma exposição de "veículos ecológicos" não era mais que um stand futurista da Toyota, por mero acaso um dos patrocinadores do Fórum... Os Toyota também devem ser "comerç just!"
Encontrado sítio (ao lado de um catalão aparentemente pró-Portugal), pode começar o jogo. Gregos na retranca, Miguel lesionado, a coisa não correu bem na primeira parte: atrás e ao lado, ou gregos ou outros quaisquer iam fazendo uma festa discreta.
Não dava para ver a segunda parte toda (nem apetecia... premonições!). O espectáculo ia começar, havia que encontrar sítio. Não foi grande coisa, mas ao menos não vi o golo da desgraça! Vi - e não percebi nada - a invasão de campo: precisei de dois dias, para ler a história toda num qualquer jornal. Então fez-se luz sobre as gargalhadas que me rodeavam: não eram gregos, eram autóctones em mais uma vingança sobre o Figo. Adeus Fórum

Notas de viagem - Barcelona 2004 (capítulo V)

Barcelona, sábado, dia 3 de Julho, recinto do Fórum

Os restaurantes mais "restaurantes" estão assinalados com um símbolo imaginativo: um chapéu de cozinheiro "suportado" por um garfo e uma faca cruzados (a comparação com os piratas é imediata e confirmada quando se recebe a conta...)
Esta coisa do Fórum é algo cansativa: um gajo anda quilómetros (deduzam algum exagero) e não vê grande coisa: uns espectáculos de rua mais ou menos bem apanhados, espanhóis às revoadas, mas muito menos do que esperava, ouve-se falar outras línguas, mas pouco. Apesar de tudo, só para ver a exposição dos "Guerreiros de Xi’an" valeu a pena a viagem

Notas de viagem - Barcelona 2004 (capítulo IV)

Barcelona, sábado, dia 3 de Julho, um pouco por toda a parte

Foi interessante notar que Barcelona - cidade turística por excelência - estava mais suja a meio da tarde do que Leiria no final dos jogos do Euro... (e o slogan deles, este ano, é "Barcelona posa't guapa").
No "Bar del Pi", a uma caneca de cerveja chamam... "tanque"! Aqui, além de um ou dois "tanques", o tempo foi muito bem empregue a assistir a um excelente one man show.
À noite, jantar noutro restaurante, para comer peixe (bem bom!): ao meu lado, duas inglesas garantidamente da idade dos guerreiros de Xi'an (mas mais mal conservadas, apesar do álcool que bebiam).
Depois do jantar, numa esplanada frente ao hotel, passa "meia Barcelona" presumo que a caminho de restaurantes: despedidas de solteiras (com muitos c... apitantes), muitas inglesas e alemãs "tipo lagosta" e uma catalã que, com dois telemóveis na mão, aparentemente desesperava pela sua companhia: quem virá? o Pablo ou o Paco? afinal, vieram outras duas garinas...
Duas dúvidas que me assaltam a partir desta esplanada: - como se dirá "qé frô" em catalão ou castelhano? os gajos são os mesmos em toda a parte: todos iguais! – e por que será que à noite se vêem menos mulheres bonitas?

Notas de viagem - Barcelona 2004 (capítulo III)

Barcelona, 14h30 horas de sexta-feira, dia 2 de Julho, estação de Saints

O quê? Para comprar o bilhete de regresso a Madrid tenho só perto de 150 pessoas à frente?! Sem almoço e a suspirar por um banho, pelo tal almoço e uma cerveja gelada, há que aguentar mais de 90 minutos.
OK! Tratada a burocracia, a chegada ao hotel oferece duas boas surpresas: fico a dois metros de um acesso ao metropolitano e a cinco de uma "viñeria"... Instalado, lavado e almoçado (lanchado...) ala até ao Fórum para tratar da credenciação e dar uma primeira olhada ao recinto.
O Brasil está claramente na moda: t-shirts da selecção são mais que muitas e quem as veste não fala propriamente Português (com ou sem sotaque). Até no restaurante onde jantei - curiosamente chamado "Trobador" - toda a música era brasileira, embora os empregados nem sequer soubessem quem cantava! nem eu...
Este restaurante, aliás, é muito interessante: cheio de pretensões, serve vinho (e 'cava') à taça, mas misturam vinhos diferentes no mesmo copo...

Notas de viagem - Barcelona 2004 (capítulo II)

Madrid, 10 horas de sexta-feira, dia 2 de Julho, estação de Atocha
No "Altaria" para Barcelona, à minha frente senta-se um casal jovem, presumo que espanhol: ele ostenta uma t-shirt da 'nossa selecção', claramente produto pirateado - "Portugal football team", com um número 15 nas costas

Notas de viagem - Barcelona 2004 (capítulo I)

Lisboa, 22 horas de quinta-feira, dia 1 de Julho, estação de Santa Apolónia
Na minha carruagem do "Lusitânia comboio hotel" (ou "Talgo tren hotel"?...) toma lugar um grupo de jovens mexicanos. Dois deles ostentam t-shirts de Luís Figo - mas não do jogador do Real Madrid... são as vermelhas da selecção nacional...) -, outro veste de amarelo Brasil. Discutem horários de comboio e percebe-se que estão a iniciar uma viagem pela Europa: de Madrid seguem para Barcelona, depois Paris, Bruxelas e Brugges. Entre a conversa é mencionada a palavra "Monterey", de tão má memória para a selecção lusa... O resto da carruagem enche-se de ingleses, japoneses (claro!) e, que se perceba, um português.
Aqui vou eu! 'Barcelona, mès que màs' (espero que seja assim...: traduzido, dá 'Barcelona acima de tudo')


Notas de viagem

Em jeito de prólogo
Os posts que se vão seguir foram originalmente escritos para um outro blog com o mesmo nome. Acontece que a experiência correu mal... desapareceram da página principal. Daí esta migração, onde só se perderam os comentários.
A data a abrir, por isso, não tem nada a ver com a realidade. Essa é referida em cada post.
Boa viagem.